quinta-feira, 21 de julho de 2011

O primeiro número do Verbo Encantado

    A ideia é publicar na íntegra, com apoio técnico da Mestre em História pela UEFS BA, neste meu (nosso) blog, cada um dos 22 números de nosso jornal, um por dia, começando hoje... Aparentemente, sou a única pessoa a possuir uma coleção completa do jornal que, para pagar as dívidas que fiz com ele, me custou quatro anos de trabalho (três dos quais morando num minúsculo quarto de serviço, onde só podia abrir os braços quando sentado na cama). Meus sócios Alvinho e Ceomara e suas famílias também pagaram sua parte da dívida. Agora, sem débitos e detendo os direitos de edição, compartilho com vocês este que me parece precioso material sobre o início dos anos 1970, a contracultura, Salvador etc. Cada página do jornal é uma imagem, sobre a qual, se você clicar duas vezes, pode ampliar, ver e ler tudo.
    No Verbo Encantado, paradoxo da palavra da razão (verbo), que distingue uma coisa da outra, adjetivada pela palavra que remete ao que não é razoável, à confusão e à maravilha, ainda que naqueles tempos de chumbo no Brasil, eu assino Armindo Jorge Bião, Almir Cunha, Alfredo Gutmann, Armindo (simplesmente) e (cúmulo da pretensão...) Nós, se bem me lembro de tudo... Antes, em 1967 e 1968, quando fui ator de João Augusto Azevedo no Teatro Vila Velha e de Luciano Diniz no Grupo de Arte da Faculdade de Filosofia, eu era Jorge Bião. Assim, também, me chamam (ou chamaram) Miminho, Mimo de Céu, Bico, Grão de Bico, B, Bi, Binho, Baianinho Maricota da Anunciação e Armindo Bião. Sou pessoa do intermédio (não sou só um nem só outro), de gêmeos, Hermes, Mercúrio e das encruzilhadas, ator e poeta, com mil caras e mil nomes...





















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