sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Amor do Não no Teatro Gamboa de dezembro de 1980 a março de 1981

Quatro meses em cartaz nessa época era algo extraordinário. O recorte de jornal de dezembro de 1980 e a programação da FUNCEB de janeiro, fevereiro e março de 1981 testemunham.

De fato, os anos 1980 ficaram marcados pela extensão das temporadas em relação à década anterior. Bocas do Inferno, de 1979, foi apenas um ensaio.

Após o fracasso de Cândido, o Amor do Não, de Fauzi Arap, com direção de Eduardo Cabus, foi um sucesso em Salvador, como também o foi em São Paulo, com Álvaro Guimarães (no papel que fiz aqui) e Carlos Alberto Riccelli (no que aqui fez Bertarnd Duarte).



quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Extimidade I

Grosseria e ingratidão (minhas), pois aprendi muito, entre 1964 e 1966, com José Vieira Neto (diretor de nosso teatro no Centro Espírita [Mansão do] Caminho da Redenção, na Calçada, península itapagipana de Salvador), seus discos e livros sobre: Liberdade Liberdade de Millor Fernandes e Flávio Rangel, no Rio de Janeiro; Morte e Vida Severina, do auto-poema de João Cabral de Melo Neto e música de Chico Buarque de Holanda,do TUCA - Teatro da Universidade Católica de São Paulo; Arena Conta Zumbi, de Augusto Boal, também de São Paulo; e Se correr o bicho pega se ficar o bicho come, do Opinião do Rio de Janeiro, com versos parecidos com os dos folhetos do Teatro de Cordel de João Augusto no Teatro Vila Velha, em Salvador, na mesma época...

Zé Vieira, em meados de 1978, havia escrito crítica negativa (que me parecera justa) sobre meu Patinho Preto (abaixo) e, em fevereiro de 1980, outra crítica negativa (que me pareceu injusta) sobre meu Cândido (também abaixo) e eu reagi, invocando meus João Grilo (do Auto da Compadecida) e Gregório de Matos de (Bocas do Inferno), com texto publicado na coluna de Deolindo Checcucci, comparando-me a colegas atores de então (logo depois abaixo)...

São fatos:
  1. O Patinho Preto, de 1978, tinha mesmo problemas e Cândido, após o sucesso de Bocas do Inferno, foi bem um fracasso;
  2. recebi feliz o Troféu Martim Gonçalves de 1980 como Melhor Ator de 1979 pelo Gregório de Bocas
  3. mas fui mesmo arrogante, em público e por escrito, com Zé Vieira, Jurema Pena e meus colegas atores em cena em Salvador naquele momento;
  4. e exponho-me de novo, tentando fazer catarse, agradecendo a vosmecês que talvez me leiam, me conheçam e a eles... daí a extimidade, palavra-conceito de Lacan que conheci com Ivete Villalba...
 

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O fracasso de Cândido

Bocas do Inferno do Grupo Tato foi um sucesso de crítica e público (recorde em número de apresentações e de espectadores em Salvador até então, 1979), com duas boas temporadas no Renascente Circus e no Teatro Castro Alves, mas fracasso de bilheteria, por absoluta incompetência de seus produtores: Mário Gadelha, Wilson Melo, Deolindo Checcucci e eu. Já Cândido, em 1980, também do Grupo Tato e reunindo nós quatro, grande equipe e numeroso elenco foi fracasso de tudo!











Frida Gutmann, Armindo Bião e Rai Alves: nus no TCA