quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Mensagem de fim de ano

As fotos são de Mariozinho, Mário Cravo Neto, e o texto é meu, para as Boas Festas de 1973/ 1974, mas a mensagem é atual, indo de saveiro a Porto Seguro, a Cachoeira e Lençóis...

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O Amaral da Insinuante e outras caras nas telas... de passagem...

Entre 1984 e 1986, o marco foi o Amaral dos comerciais da Insinuante (foram muitos, ao longo do tempo, antes de Amaral se casar com Aninha, terem filhos, passarem juntos São João, Natal, verdadeiro sucesso popular interrompido por minha viagem para doutorado, quando miunha cara virou boneco: a noiva queria arrumara a casa para se casar, mas Amaral dizia "Aninha, assim não dá"; ao que retrucava a noiva, referindo-se à Insinuante "Vai que dá, Amaral")... mas também passei brevemente por outros comercias (inclusive em Sergipe), pela Tenda dos Milagres (filme e mini-série da Rede Globo) e pela novela Rosa Baiana (da Band)...




sábado, 24 de dezembro de 2011

Dadadada a ópera rock

O teatro repertório do Grupo TATO, de Deolindo Checcucci, em 1985, produziu e apresentou o espetáculo infantil A bela e a fera e o adulto Dadadada, uma ópera rock sobre o movimento dadaísta... com boas críticas...





sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A bela e a fera

O Grupo Tato, de Deolindo Checcucci, apresentou, em teatros de Salvador, Bahia, com a mesma equipe, um espetáculo infantil e um adulto, simultaneamente, em 1985. O infantil foi A bela e a fera... e o adulto uma ópera rock...




segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Na peça de formatura de Yumara Rodrigues

A grande atriz baiana se formou em Direção Teatral pela UFBA, em 1984, montando duas peças de Luiz Marinho e me convidou para fazer o papel do diabo. Fiz e gostei de fazer, mas a temporada foi bem conturbada, com pouco público e até cancelamento de apresentações por isso. Numa dessas, todo o elenco (mais numeroso que as pessoas na plateia) veio ao palco se justificar e eu passei o maior vexame. Uma senhora disse que tinha ido me ver, por ter gostado de meu João Grilo de seis anos antes e que estava decepcionada. Eu também... Aqui programa, fotos e recortes de jornais...




sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

La ronde na Bahia é Ciranda

Quando vi, já nos anos 1970, em Salvador, o filme La Ronde de Roger Vadim (com Jane Fonda, Anna Karina, Jean-Claude Brialy e Maurice Ronet), de 1964, fiquei fascinado pela ideia, originalmente uma peça teatral (Reigen) do escritor vienense de origem judia Arthur Schnitzler, escrita em 1897, publicada em 1903, censurada em 1904 e enfim montada em 1920 (Berlim) e 1921 (Viena).

São 10 pequenos diálogos para um homem e uma mulher, que mantêm relações sexuais. O espectador assiste as preliminares, o jogo de sedução e poder, mas o ato sexual não é encenado. A ronda consiste no fato de que cada um dos personagens (de todas as classes sociais) contracena com dois parceiros sucessivos e, assim, aparece em duas cenas consecutivas, o último a aparecer contracenando com o primeiro. Schnitzler é um dos expoentes da Viena-fim-de-século (XIX), quando a velha capital do império austro-húngaro ficou como uma cabeça sem corpo, reunindo grandes artistas e cientistas que mudariam a história da cultura ocidental, com muito escândalo... que hoje é quase norma... Michel Maffesoli usa-a como exemplo do anômico que vira canônico... A ronda retrata e revela tudo isso...

Depois descobri existirem mais de uma dúzia de outras versões cinematográficas dessa famosa peça, entre as quais se destacam as de Max Ophüls, de 1950 (com Jean-Louis Barrault, Gérard Philipe, Simone Signoret e Danielle Darrieux) e de Otto Schenk (com Maria Schneider, Helmut Berger e Senta Berger), de 1973. Mais recentemente, soube de outro projeto baseado na mesma peça, para 2012, de Fernando Meirelles.

Durante meu mestrado nos EUA, nós, que éramos um grupo de 10 alunos (5 homens e 5 mulheres), montamos essa peça como exercício de aula, porque bem de acordo com o elenco disponível. Fiz o papel do poeta, que faria de novo em Salvador na montagem Ciranda, apresentada na imprensa como o lançamento da Companhia de Teatro da UFBA, em 1984 (em meio a greves e sem grande repercussão), cujo programa se encontra aqui, com recortes de jornal e uma folha de contatos de fotos.